domingo, 31 de outubro de 2010

wake me up when september ends, hon.

deixei setembro passar e outubro, já nas últimas, também.


Houve tantas coisas, e talvez não me valha contar-lhe nenhuma delas. Tantas coisas eu tive, e tantas outras eu - buscando encrenca mesmo - trouxe para mim. Acho que só para chegar em casa tarde, reclamar que não aguento, e ir dormir reclamando também. Amanhã acordo cedo, amanhã não dá, e tudo mais. E tudo com a secreta satisfação de mais um dia comprido e cumprido. Eu e minhas tarefas de gente normal. Tudo isso sem desequilibrar. Sem parar para procurar aquele lado esquerdo do meu estômago que dói quando alguém mais intrometido vem me dizer que eu deveria me deixar sentir saudade. Tipo caetano anteontem. 'saudade até que é bom, melhor que caminhar vazio..' é nada. Cálice, caetano. Você não entende nada. (♫)

Foram boas as coisas que me aconteceram nos últimos dois meses. Foram bons até uns alguéns que me aprareceram neles, e uma amiga pré-adolescente nova que fiz na rua. Mas não valem a pena de te contar. E ainda que valessem, não poderia. Hoje o dia amanheceu quente, sabe. Me arrumei para passar o feriado na praia, e me deu nostalgia daqueles verões antes deste ultimo. Desde então não consigo pensar em coisa diferente ou melhor do que caminhar sozinho. Pensando em ligar e xingar, mas com vontade de dizer: volta, vai. E eu acho bom terminar logo este post. Que era só para justificar minhas faltas, para variar, com desculpas esfarrapadas. Antes que eu comece a me contradizer e dizer que estou com saudade.
Vou terminar antes de dar meu braço a torcer.


aliás, como já me disseram e eu não gostei de ouvir:
é isso que eu sempre faço mesmo.