sexta-feira, 15 de abril de 2011

Florzinha no céu.

Era uma vez uma florzinha muito linda que ficou muito doentinha. Eu queria ir ver a florzinha e levar um pouquinho de água pra ver se ela ficava linda denovo, mas mamãe disse que a gente tem que fazer tanta coisa, que só ia poder ver a florzinha depois. Mamãe me prometeu me levar pra ver a florzinha no feriado, porque teríamos tempo e o dinheiro já estáva chegando. Mas a florzinha nem quis esperar.. A florzinha doentinha não aguentava mais ficar no chão, e o feriado demorou tanto pra chegar que ela foi murchando rápido, ficou pequenininha, começou a brilhar e virou logo estrelinha lá no céu bem alto. É muita pena né mãe a gente não ter chegado pra ver a florzinha antes de ela ir pro céu. Agora a gente vai correr lá, sem tempo e sem dinheiro, e esse feriado ainda nem chegou - porque esse feriado demora muito mesmo! - mas a gente ta indo correndo lá no jardim onde a florzinha ficava, pra lembrar mais um poquinho dela enquanto as outras flores choram de saudade. A florzinha que agora é estrela nem vai ficar mais doentinha, porque já vai até brilhar. Eu tô com saudade dela, mas ela tá muito feliz e lindinha denovo lá em cima. Foi mamãe quem disse.

domingo, 10 de abril de 2011

aniversário é uma festa que a gente devia fazer todo dia..

um post normal, desses tipo cotidiano.

nem teve festa.. teve aula. isso mesmo. aniversário no domingo, melhor dia pra assistir 9 horas de aula! nem tiveram muitos parabéns, nem muitos presentes. as pessoas que mais lembraram e que mais queriam comemorar com você estão muito distante geograficamente para o fazê-lo. nem teve essas coisas todas que os outros aniversários costumavam ter.. mas teve o voltar pra casinha super cansada, e as melhores pessoas da família esperando você e a pizza chegarem pra COMEmorar. E a pizza chegou na mesa exatamente na hora em que você nasceu, e as pessoas se lembraram disso, e foi uma coincidência muito agradável que agitou as alegrias. E depois, amigos que você ama, em vários lugares desse país, insistem em lembrar de você, e ligam e fazem coisas lindas (gabe-amane.tumblr.com) e te surpreendem. pq vc sabe que tem amigos de verdade, mas nem sempre se dá conta disso.


AIAI.


está bem tardinho, queria falar melhor e mais bonito sobre isso. mas amanhã a semana - que ainda nao teve final - continua ;@


Cause the dog days aren't over yet, HAHA.

sábado, 9 de abril de 2011

what's inside her never dies.

parece uma coisa boa essa frase, mas não é. Eu não consigo te matar nunca! Desde o dia em que você veio me olhando vermelho e falou que já que eu era tão tudo e você tão metade de nada, tava na hora de você ser homem e me manter longe, pra sempre. E virou imortal, que não morre no final. É o fiiim, cara! Assim você acaba comigo. Tá pensando o quê? Que pode sumir assim sem nenhuma consequencia? Quanto mais você some da minha vida, mais eu me lembro de você, Todos os dias, todas as noites e em todos os sonhos. Em todos os lugares parecidos com aquele que você sabe qual. Com todas as pessoas que se parecem com você. E com as que não parecem também, porque na verdade ninguém se parece mesmo com você, mas - mesmo assim - todo mundo me faz te lembrar. Sempre que eu vejo um super-herói bobo, um palhaço tímido, um trabalhador peão, um papai muito legalzinho, um príncipe encantado bem muleque, um bandidinho, ou um cara muuuuuuito lindo. Daí eu vejo, e lembro, e acaba comigo.

Se você disse que sabe que não me faz bem, que nunca será bom pra mim, e já que você tá se achando homem o bastante pra não se aproveitar da minha burrice e por isso não me deixará mais chegar tão perto para me proteger.. já que está fazendo tuudo isso para o meu próprio bem, me faça só mais um favor então:
Não seja bom pra mais ninguém. Não to pedindo, (to mandando) to suplicando isso. Não invente de ter outra, POR FAVOR. Não importa quem for. Mais bonita ou mais feia, não quero saber. Mais ninguém. Eu estou no ponto de sentir ciúmes de uma avozinha se você sentir certo apreço pela distinta senhora. Não ame mais ninguém. Não se apaixone, não adimire, não goste, não simpatize. Eu não aguento não. Não sei ter esses sentimentos nobres de querer a sua felicidade ainda que ela não me envolva. Eu hein. Mil vezes você chorando triste do que felizinho se querendo com outra menina. Chamando uma dessas barangas qualquer de sua menina. Jamais. Não só morro, como eu mato. Eu juro. Juro que não aguento e mato - a outra, é claro.
What's inside her never dies, mas o resto que não estiver inside me, eu mato.
Mato muito.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

por quê, e como pode?

I've been waking up without you for too long.
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Eu me pergunto 'por quê' e eu me pergunto 'como pode'.
Se eu já cortei todos os excessos, todos os caprichos. Se eu não toco mais no assunto, e eu nem falo mais o nome, se eu já substituí as músicas do mp4, até já formatei o computador, se nem frequento mais os mesmos lugares e evito nossos amigos em comum. E quando algo me foge do controle, e me ocorre alguma coisa que te lembra, eu corro com outra coisa pro pensamento. Qualquer idéia aleatória que me ocupe a atenção, e te impeça de se mudar outra vez pra minha cabeça. Veja só, eu faço o que posso. E me pergunto COMO PODE, se eu faço tudo isso, POR QUÊ você volta toda noite, para todo sonho que eu sonho.

sobre nostalgia barata, vencida, clichê e redundante.

Os tempos mudaram. Passou o tempo, e as coisas mudaram tão rápido que eu acho que isso estragou muita gente. Não entendo como as pessoas estragam. Assim: do nada. Azedam com você fácil, fácil. Esquecem o principal. Não interessa o milhão de coisas boas que você já fez até agora. Deixam tudo apodrecer e azedam junto. Me dão nojo. Mas dá tristeza também. E saudade.
'Os tempos mudaram e eu sinto (MUITA) saudade.'

domingo, 23 de janeiro de 2011

A chance

Ontem quando liguei para o táxi percebi que era uma daquelas chances. Fico meio rouca e meio calma. A voz sai divertida e as pessoas riem de mim mesmo que eu diga apenas o nome e o número de uma rua. É tão agradável que gosto como se eu fosse uma amiga nova e simples, dessas que a gente tem vontade de viajar pra praia e falar besteira enquanto cutuca cascões no pé. Eu era uma dessas garotas sempre sorridentes que a gente, quando encontra, abraça como se tomasse o resto da Coca-Cola no gargalo. É pessoal e ao mesmo tempo ninguém aguenta não fazer. Dá vergonha e tem seu charme. Umas dessas garotas que nitidamente foi feliz na infância porque o pai conversava no fresquinho da noite sobre como a vida não precisa ser assustadora. Dessas meninas que quando alguém quer explicar, começa falando de si mesmo. Quando o táxi chegou na festa e eu, num ímpeto que nem sei o nome, beijei e abracei todos da entrada gostando de gente como nunca gosto, percebi que era uma daquelas chances. De tudo o que posso ser, essa é a que me vem com menos frequência. A garota corada, quase a Moranguinho que eu tinha quando era criança. A garotinha beija e abraça e gosta e ouve todo mundo. Olha a fulana. Olha o cara. Pessoas. E quando ela vem fico nessa certeza, até um pouco doída, de que não existe nenhuma outra mais verdadeira. E que todo o resto, todo o enorme resto, é só para guardá-la intacta em algum lugar onde as janelas são anti tudo. Mas quando alguma coisa esquece a porta aberta e a noite é quente demais para deixarmos as crianças medrosas, ela escapa. E é lindo. Quando os carrascos de fora e de dentro dormem, quando é feriado no planeta do afasta e repele e rebate. Ela sai. E é lindo. Porque a maldade do mundo inteiro entende que não se brinca com as exceções da vida. E nada de mais acontece.


o texto não é meu não. é da tati, né. mas é exatamente o que acontece. e eu não sabia que acontecia com os outros também. enquanto não tenho de onde escrever, eu tô plagiando. quem sabe não chega 'as inpiration'.
tem faltado mais dessas 'chances' aê.